Sábado, Coliseu esgotado para venerar Jack Johnson - crónica no minisagres;
Terça-Feira, Galeria Zé dos Bois às moscas (não mais de 30 pessoas) para ouvir Dälek;
Sábado: música catchy, melódica, radio friendly - mas sem grande lugar para o risco ou a inovação;
Terça: som avant garde que faria os putos das crews (não havia um único negro na plateia...) não perceberem este hip hop em que as batidas e live sampling surgem misturadas com distorção e em que o turntablist sino-africo-americano (!?) emite ecos com auxílio da agulha;
Sábado - 1ª parte a cargo de Donovan Frankenreiter, ex-profissional do surf, integrante da turminha Momentum que revelou ao mundo os truques de Slater, Machado & cia;
Terça - abertura a cargo do karaoke (o «asshole dj» não veio em digressão porque tem rendas para pagar) de Oddateee, mc porto-riquenho do Bronx que já viu a cara do Diabo a um palmo da cara e que utiliza o seu ritmo e poesia para fintar o destino.
1 comentário:
Dois apontamentos: havia um black na plateia (com uma t-shirt do super-homem) e na hora dos Dalek estavam mais de 30 pessoas (segundo dados oficiais).
Boa comparação.
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